Notícia

Financiamento de mais de 278 milhões de euros para ajudar a moldar o futuro

As três empresas portuguesas selecionadas são:

- a Ophiomics (link is external), de Lisboa, uma empresa biotecnológica que desenvolveu uma ferramenta preditiva (HepatoPredict) baseada na assinatura molecular e em parâmetros clínicos, que vem substituir, com melhores resultados, os critérios atualmente usados para a seleção dos doentes que vão receber um transplante de fígado. Conseguir-se-á evitar transplantes malsucedidos e obter assim uma mais elevada taxa de êxito e de vidas salvas. A Ophiomics vai receber uma subvenção de mais de 756 mil euros e um investimento em capital próprio de 3 milhões de euros,

- a AddVolt (link is external)Ver esta ligação noutra línguaEN•••, do Porto, uma empresa tecnológica em fase de arranque, que desenvolveu um sistema elétrico de aproveitamento de energia de travagem para camiões frigoríficos, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis na refrigeração (poupanças de 87 a 100 %), assim como o nível de ruído e as emissões de CO2. Vai receber uma subvenção de 1,68 milhões de euros,

- a Smartex (link is external), de Braga, que desenvolveu uma aplicação informática baseada na inteligência artificial para inspecionar, de modo automático, os defeitos de fabrico na indústria têxtil, visando uma redução de 5 % para 0 %. Vai receber uma subvenção ligeiramente superior a um milhão de euros e um investimento em capital próprio de 1,37 milhões de euros.

É a primeira vez que este «financiamento misto» foi oferecido e permite um nível de financiamento muito mais elevado (até 17,5 milhões de euros por empresa) para acelerar o crescimento das empresas europeias com inovações revolucionárias.

A Comissão assinou igualmente um acordo com o Grupo do Banco Europeu de Investimento para criar um fundo específico do CEI para gerir o investimento em capitais próprios.

As empresas em fase de arranque e as PME selecionadas para apoio do projeto-piloto do CEI cobrem 15 Estados-Membros e cinco países associados, com a França e Israel a terem o maior número de projetos de financiamento misto (seis cada) e a Suíça e a Alemanha o maior número de projetos apenas com subvenções (9 e 6, respetivamente).

A forte procura de financiamento misto pelos países associados ao programa de financiamento da UE para a investigação e a inovação, bem como pelas empresas em toda a UE, demonstra a atratividade deste novo modelo de financiamento e a atratividade de colaborar com a União Europeia.

Para além do apoio financeiro, as empresas em fase de arranque e as PME terão acesso a acompanhamento de orientação e a serviços de constituição de redes e de aceleração empresarial para as ajudar a desenvolver o seu negócio.

O novo fundo do CEI atuará com a diligência necessária para efetuar os investimentos em capitais próprios no início de 2020. Este fundo trará coinvestimentos e investimentos subsequentes por investidores privados e outros.

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Financiamento de mais de 278 milhões de euros para ajudar a moldar o futuro

As três empresas portuguesas selecionadas são:

- a Ophiomics (link is external), de Lisboa, uma empresa biotecnológica que desenvolveu uma ferramenta preditiva (HepatoPredict) baseada na assinatura molecular e em parâmetros clínicos, que vem substituir, com melhores resultados, os critérios atualmente usados para a seleção dos doentes que vão receber um transplante de fígado. Conseguir-se-á evitar transplantes malsucedidos e obter assim uma mais elevada taxa de êxito e de vidas salvas. A Ophiomics vai receber uma subvenção de mais de 756 mil euros e um investimento em capital próprio de 3 milhões de euros,

- a AddVolt (link is external)Ver esta ligação noutra línguaEN•••, do Porto, uma empresa tecnológica em fase de arranque, que desenvolveu um sistema elétrico de aproveitamento de energia de travagem para camiões frigoríficos, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis na refrigeração (poupanças de 87 a 100 %), assim como o nível de ruído e as emissões de CO2. Vai receber uma subvenção de 1,68 milhões de euros,

- a Smartex (link is external), de Braga, que desenvolveu uma aplicação informática baseada na inteligência artificial para inspecionar, de modo automático, os defeitos de fabrico na indústria têxtil, visando uma redução de 5 % para 0 %. Vai receber uma subvenção ligeiramente superior a um milhão de euros e um investimento em capital próprio de 1,37 milhões de euros.

É a primeira vez que este «financiamento misto» foi oferecido e permite um nível de financiamento muito mais elevado (até 17,5 milhões de euros por empresa) para acelerar o crescimento das empresas europeias com inovações revolucionárias.

A Comissão assinou igualmente um acordo com o Grupo do Banco Europeu de Investimento para criar um fundo específico do CEI para gerir o investimento em capitais próprios.

As empresas em fase de arranque e as PME selecionadas para apoio do projeto-piloto do CEI cobrem 15 Estados-Membros e cinco países associados, com a França e Israel a terem o maior número de projetos de financiamento misto (seis cada) e a Suíça e a Alemanha o maior número de projetos apenas com subvenções (9 e 6, respetivamente).

A forte procura de financiamento misto pelos países associados ao programa de financiamento da UE para a investigação e a inovação, bem como pelas empresas em toda a UE, demonstra a atratividade deste novo modelo de financiamento e a atratividade de colaborar com a União Europeia.

Para além do apoio financeiro, as empresas em fase de arranque e as PME terão acesso a acompanhamento de orientação e a serviços de constituição de redes e de aceleração empresarial para as ajudar a desenvolver o seu negócio.

O novo fundo do CEI atuará com a diligência necessária para efetuar os investimentos em capitais próprios no início de 2020. Este fundo trará coinvestimentos e investimentos subsequentes por investidores privados e outros.

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